quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

quadro 1

e vou, dedo por definição, e paro. tateio com a suavidade da espuma e parece-me rendilhado de nuvem. de cima olham, olho, mas nada acrescento à textura do impulso. elástico. mal noto. o fio preto manterá a cor até ao centro da espécie. no mesmo instante olho. e palpo um sulco de elegância
(expressão delinquente, perdida no cérebro - quando sobrevier a autópsia, mapeado gota a gota, ainda a palavra aí repousa? e jazente, ou moribunda, ou vívida... elegância)
magreza, finura, não desço mais que nada. e ela fala.
voz: pára, se não...

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