domingo, 13 de fevereiro de 2011

arquitecturas

Talvez o paraíso repouse
no rasto do teu regaço
no som de menino palhaço
que do sono sonha e não ouve.

Eu queria ter uma palavra
apenas. Mágica, brilhante
como olhos da mulher distante
que me chorou por amada.

Dá-me o sortilégio e parto,
de teu engodo e espera farto;
hei-de encontrar um sol com tua luz - prometo
inventarei teu rosto de novo - sou arquitecto.

(11/2008)

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