Viva, caro Viriato. Sempre oportuno lembrar a Pátria, agora que está quase vendida. Diz o Público que os cortes (mesmo que inconstitucionais) nos salários darão um acréscimo de 800 milhões. E afinal, quem pagou as mais-valias da venda da Vivo (mais de 1000 milhões) onde o estado tem acções douradas (mas pouco...)? Ninguém, porque se aplica o direito da Holanda! E a RTP continuará a receber taxa e mais 150 milhões por ano de contrapartidas? E os governos civis (que tanta falta fazem!!!) não podiam ser extintos e vendidas as sedes, os carros e as mordomias? E o jantar da Anacom (comemorativo de 20 anos... grande data!) parece que custou 150 mil. Já nem a forma, agora, parece que o País se foi, é uma questão de meses.
Amigo Augusto, concordo na íntegra. A falta de rumo é tão atroz que, de facto, modelos históricos e teóricos de organização de um espaço a que ainda se vai chamando Estado, mostram-se insuficientes enquanto solução. Porque a vontade está nos homens, presumindo-se a deles boa, mas que, neste momento, assim permanece, ilidida. O que resta, contudo, é sonhar. E o sonho é sempre legítimo e move-nos para a frente. Deste modo, sempre fica a pergunta: acaso um Soberano, dado o compromisso histórico que tem de assumir com o seu povo, não estaria em melhores condições de exigir de todos um maior sentido de decência e rectidão na condução dos negócios da res publica?
3 comentários:
Viva, caro Viriato. Sempre oportuno lembrar a Pátria, agora que está quase vendida. Diz o Público que os cortes (mesmo que inconstitucionais) nos salários darão um acréscimo de 800 milhões. E afinal, quem pagou as mais-valias da venda da Vivo (mais de 1000 milhões) onde o estado tem acções douradas (mas pouco...)? Ninguém, porque se aplica o direito da Holanda! E a RTP continuará a receber taxa e mais 150 milhões por ano de contrapartidas? E os governos civis (que tanta falta fazem!!!) não podiam ser extintos e vendidas as sedes, os carros e as mordomias? E o jantar da Anacom (comemorativo de 20 anos... grande data!) parece que custou 150 mil.
Já nem a forma, agora, parece que o País se foi, é uma questão de meses.
Queria dizer, já não é forma de regime (infelizmente)nem o regime, é o Portugal.
Amigo Augusto, concordo na íntegra. A falta de rumo é tão atroz que, de facto, modelos históricos e teóricos de organização de um espaço a que ainda se vai chamando Estado, mostram-se insuficientes enquanto solução. Porque a vontade está nos homens, presumindo-se a deles boa, mas que, neste momento, assim permanece, ilidida. O que resta, contudo, é sonhar. E o sonho é sempre legítimo e move-nos para a frente. Deste modo, sempre fica a pergunta: acaso um Soberano, dado o compromisso histórico que tem de assumir com o seu povo, não estaria em melhores condições de exigir de todos um maior sentido de decência e rectidão na condução dos negócios da res publica?
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