onde perdeste o sonho
e voltas, árida, pé ante pé,
em busca da aurora azul.
digo-te que os sonhos se gastam,
mesmo quando cobertos
com a areia dos pés cansados;
e a respiração corrompe
os fios de aranha
que sustentavam a esperança.
regressa, que podes começar de novo
e com o mesmo sorriso queimado
com que abraçavas os junhos floridos.
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