entrado no mar um Homem perde os contornos com que se agarra teimosamente às mentiras do mundo e só então respira pulmões do profundo e bebe o sal das espumas onde outrora as sereias deixaram desejos de seda e cantigas de búzios que só a solidão merece ouvir
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6 comentários:
Quando o som do mar revolto bate na areia e se confunde com o bater do nosso coração,
tornamo-nos breves visitantes da imensidão do Infinito. Amo o mar e, como alguns, vivo do seu "oxigénio"...
Belo, Augusto.
Relativizar é preciso e sempre possível... e depois a solidão é o momento em que nos encontramos com a pessoa mais importante para cada um de nós, nós próprios, sem mentiras e sem subterfúgios.
Deixo-lhe aquela cumplicidade... de quem nunca teve convívio diário...
Anda tão caladito?? Não está melhor?
Nós e o mar, o mar e nós, o mar como libertação do eu. Muito Bonito.
A todos grato, que o mar é este encanto comum.
estimad(a)p.c.:
pois cá se vai andando, um pé atrás, um dia à frente. ainda com vontade de lhes bater, é verdade. mas... vale mais desenhar uma poesia.
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