Quero ganhar a forma
Do degrau
A forma da mão que se abre quando nada tem
E quero a mão, no entanto. Interessam-me alguns instrumentos de posse.
A língua para me calar
As rótulas, os calcanhares, os rins
O corpo inteiro, completo
Para morrer
Daniel Faria, Do Inesgotável
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
que perda inestimável.
todos os seus poemas são belos e enternecedores.
Enviar um comentário