terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Paul Auster


Paul Benjamin Auster, escritor norte-americano, nasceu em Newark a 3 de Fevereiro de 1947 e é autor de vários “best-sellers”
Como viveu durante quatro anos em França, a sua proximidade à literatura francesa haveria de marcá-lo para sempre. É admirador de André Breton, Paul Éluard, Stéphane Mallarmé, Sartre e Blanchot, alguns dos quais traduziu para a língua inglesa. O seu gosto pela tradução é muitas vezes referido pelo próprio, que aconselha os jovens escritores a traduzir poesia para entenderem melhor o significado intrínseco das palavras. Além destes autores, Paul Auster refere ainda como suas influências Dostoiévsky, Ernest Hemingway, Fitzgerald, Faulkner, Kafka, Hodërlin, Samuel Beckett e Marcel Proust.
Obras Publicadas
Ficção
A Trilogia de Nova Iorque (1987)
Cidade de Vidro (1985)
Fantasmas (1986)
O Quarto Fechado à Chave (Brasil) // O Quarto Fechado (Portugal) (1986)
No País das Últimas Coisas (1987)
Palácio da Lua (1989)
A Música do Acaso (1990)
Leviatã (Brasil) // Leviathan (Portugal) (1992)
História de Natal de Auggie Wren (1992)
Mr. Vertigo (1994)
Timbuktu (1999)
O Livro das Ilusões (2002)
A História da Minha Máquina de Escrever (2002)
A Noite do Oráculo (2004)
Desvarios no Brooklyn (Brasil) // As Loucuras de Brooklyn (Portugal) (2005)
Viagens ao Scriptorium (Brasil) // Viagens no Scriptorium (Portugal) (2007) (UK e Dinamarca, 2006; USA 2007)
Homem na Escuridão (2008)
Invisible (2009) (previsto)
Não Ficção
Invenção da Solidão (1982)
O Caderno Vermelho (1995)
Experiências com a Verdade (1995)
Da Mão para a Boca (1997)
Pensei que o meu pai era Deus (2001)
Argumentos para Cinema
Smoke (Fumo) (1995)
Blue in the Face (Fumo Azul) (1995)
Lulu on the Bridge (1998)
The Center of the World (O Preço da Fantasia) (2001) - (em co-autoria com Siri Hustvedt e Miranda July)
The Inner Life of Martin Frost (A Vida Interior de Martin Frost) (2006)
Fonte: wikipedia

1 comentário:

AugustoMaio disse...

"O velho está sentado na beira da cama estreita, mãos abertas fincadas nos joelhos, cabeça baixa, olhos fixos no chão. Não faz ideia de que uma máquina fotográfica está instalada no tecto, mesmo por cima dele. O obturador é silenciosamente accionado uma vez por segundo, produzindo oitenta e seis mil e quatrocentas fotografias a cada rotação da Terra. mesmo que soubesse que está a ser vigiado, isso não faria a menor diferença. A mente dele está longe daqui, encalhada no meio das criaturas que povoam a sua imaginação, enquanto procura uma resposta para a pergunta que o atormenta.
Quem é ele? Que faz aqui? Quando chegou e quanto tempo permanecerá aqui? Com um pouco de sorte, o tempo dir-nos-á tudo. Para já, a nossa única tarefa consiste em estudar as fotografias tão atentamente quanto possível, abstendo-nos de tirar conclusões prematuras"

Paul Auster, Viagens no Scriptorium