quando se reunem sobre a cidade
os sossegos da nossa idade já meiga.
são estas as palavras que ficam
desde o interior do nosso mais antigo nome.
kkkkkkkkkkkkkkkkk
é o inverno aberto de janeiro
com as árvores despidas e o frio azul,
é o ano que começa no tempo que é nada,
os bolsos que se enchem de mãos,
as casas que parecem mais juntas.
hhhhhhhhhhhhhhhhhhh
por esta altura estarão a nascer
as horas mais felizes das nossas vidas
- bebemos chá escutando o lume
e amanhã será um dia a menos,
um outro som acrescentado à voz,
um abraço fechando-se até ao amor.
Vasco Gato, Um mover de mão, Assírio & Alvim
5 comentários:
Amigo Augusto, quer saber? É por você e outros poucos Poetas e Escritores que ainda continuamos...com as chuvas daqui a conexão tem caído terrivelmente e hoje travei "uma luta insana" com o provedor; os técnicos acabaram de sair daqui. Mas o importante é que estamos tomando esse chá Poético, aquecido ao lume da Amizade.
Um final de semana bem gostoso!!!Bjs
Só um detalhe técnico: gostaria de acompanhar teu blog, mas "algo" nos impede...mesmo assim, estaremos por perto!
Beijosss
Augusto,
Vasco Gato é um poeta pulsante, intenso e apaixonado. Excelente escolha, a sua.
Beijos,
Inês
Cara Vanuza, não percebo grande coisa destas coisas. Mas não se preocupe: está sempre perto, aí ao lado, no lado de lá de um mar que une.
De (muito) acordo, 2Rios. Este, digo eu, é especialmente bonito.
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