sábado, 20 de dezembro de 2008

mar esquecido

Tinhas o rosto engalanado da fé
quando víamos horizonte e mar
Gaivotas volteavam traços, até
perderem voltas de desamarrar

Confirmávamos promessas antigas
ao desfazermos as perdidas brigas

O tempo parava no nosso olhar,
nem canções soavam no silêncio
no efeito da translação estancar,
mundo que não creio nem penso

O que se nos perdeu de eternidade
nesse espaço que nos traz ao hoje?
O que sabemos, se é da realidade,
tão pouco q' entre mãos nos foge?

(20.01.2008)

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