Atirávamos pedras
à água para o silêncio vir à tona.
O mundo, que os sentidos tonificam,
surgia-nos então todo enterrado
na própria carne, envolto
por vezes em ferozes transparências
que as pedras acirravam
sem outro intuito além do de extraírem
às águas o silêncio que as unia.
Luís Miguel Nava, Vulcão, I
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Belíssimo, caro Augusto, como tudo que escreveu esta semana.
Enviar um comentário