domingo, 12 de outubro de 2008
Olhos nos olhos, que tensão crescente!
Dentro de nós um par de sombra sobe;
(que anelo dói? que orgulho se ressente?)
que suspensão no rito as não comove?
Olhos nos olhos, nossa feições caem.
Nas duas sombras acendeu-se o olhar.
Compactas como corpos se não saem,
ficamos ambos sem lugar do ar.
Sebastião Alba, Ciúme, A noite dividida
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2 comentários:
O orgulho ressentido. Um grande poema sobre o ciúme e de um grande mas muitíssimo e injustamente esquecido.
Bem, de qualquer dos modos, e com Psi ou sem ele, o casamento dos dois poemas está soberbo...
Venha lá a psicose...
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