o malandro esconde o trunfo e aguarda a oportunidade do jogo que o olhar amoroso prepara. a sedução é um lance, às vezes uma espera, quase sempre um confronto. tal como na vida, a intenção esconde-se e a dedução conquista-se. quem ganha, quem perde, assim colocado o desejo, perde sentido. a serenidade estoira a audácia. o pecado mora sempre ao lado.
instante e postal de um quadro de Balthus, O jogo de cartas (La partida de naipes), 1948 - 1950, Oléo. 140 x 194 cm. Museu Thyssen Bornemisza, Madrid
instante e postal de um quadro de Balthus, O jogo de cartas (La partida de naipes), 1948 - 1950, Oléo. 140 x 194 cm. Museu Thyssen Bornemisza, Madrid
4 comentários:
Ah, a vida!
Em meu ver,é fantástica a forma com que você esclarece os melhores pecados e prazeres, que inevitavelmente e deliciosamente são 'instintos humanos'.
Me delicio em suas palavras!
Grande beijo,
Evelyn.
Imagem e texto, cinco estrelas
Às tantas o malandro tem nas costas é uma carta de amor.
O jogo e a malandrice. Muito bem.
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