quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Poema


Zumbido
dos insectos na noite
brilho do poema
em discreta agitação

Mário Rui de Oliveira, Bairro Judaico

5 comentários:

Anónimo disse...

Ainda a propósito do Verão (que em breve, sem darmos conta da rápida passagem do tempo,nos abandonará)...

Soneto ao Mar

Benditas ondas que, uma por uma,
Se soltam e vêm lamber as areias!
O seu murmurar, sua branca espuma
Evocam Neptuno e as lindas sereias.

Perdida, fico aqui a comtemplar
O sol que se esconde, a lua mimosa,
O azul do céu que se funde no mar,
Os tons, do branco ao etéreo rosa.

Por todo o lado se vêem as aves.
Algumas parecem angustiadas,
Mas outras descem em voos suaves.

Tudo é intenso, é tudo tão lindo
Q'até as conchas lançam gargalhadas
E eu, em êxtase, fico sorrindo...

fgiucich disse...

Pequeñas y hermosa inspiración. Abrazos.

Anónimo disse...

Parece que se ouvem as letras do pema a batarem as asas num zumbido doce e melodioso.

AugustoMaio disse...

Parece mesmo.

AugustoMaio disse...

Ainda se ouve...