terça-feira, 19 de agosto de 2008

Comboio

De fato e gravata, a tentar poesia.
Meio da aurora, Santa Apolónia
Rima, desleixo, sintonia.
Grita um viajante em euforia:
Memória não há desta heresia!

Cinco cantos de Ode em Alfarelos
Um solavanco risca na carruagem
Um grito, um solo, uma homenagem
- Vou é desfazer outros novelos...

E deixar -me de candura:
A vida não é (só) uma aventura!

(20.11.2007)

1 comentário:

Anónimo disse...

Também é preciso o trabalhinho. E o comboio sempre dá para rever as paisagens e descansar um pouco.