Era um rapaz que vendia pássaros
à beira do mar azul.
Deixava escolher as cores e as espécies
e fazia descontos aos banhistas ingleses.
Quando o negócio
chegava a bom porto
entregava uns papeis de almaço
com o nome das aves.
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4 comentários:
Alguns banhistas encolerizavam-se.
A cabeça projectava-se-lhes dos ombros, contra o rapaz, como se tivesse molas.
O rapaz, impostor poeta, ficava a conhecer o banhista-freguês surrealista.
...Só então, o menino percebeu: -de nada valiam aqueles papéis, aqueles ingleses, se não as cores e cantos daqueles pássaros.
E tratou de voar!
Blog encantador.
Matei a saudade
Evelyn: fez bem em matar saudades. Parece que por aí é Inverno, ainda que isso seja algo muito relativo.
E belo comentário (como sempre), cara Passiflora.
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