segunda-feira, 28 de julho de 2008

Le grand chemin

Henri-Maximilien Ligre poursuivait par petites étapes sa route vers Paris.
Les querelles opposant le Roi à l'Empereur, il ignorait tout. Il savait seulement que la paix vieille de quelques mois s'effilochait déjà comme un vêtement top longtemp porté.
.......
Il échangeait des plaisanteries avec les passants, en s'informait des nouvelles. Depuis l'étape de La Fére, um pèlerin le précédait sur la route à une distance d'une centaine de toises. Il allait vite. Henri- Maximilien, ennuyé de n'avoir à qui parler, presse le pas.
- Priez pour moi à Compostelle, fit le Flamand jovial.
- Vous avez deviné juste, dit l'autre. J'y vais.
Il tourna la tête sous son capuchon d'etoffe brune, et Henri-Maximilien reconnut Zénon.
Ce garçon magre, au long cou, semblait grandi d'une coudée leur dernière équipée à la foire d'automme. Son beau visage, toujours aussi blême, paraissait rongé, et il y avait dans sa démarche une sorte de précipitation farouche.
- Salut, cousin!
uiiopioip+ip+i
Marguerite Yourcenar, L'OEuvre au Noir

7 comentários:

Passiflora Maré disse...

"- saudou, cheio de alegria, Henrique Maximiliano.- O cónego Campanus passou o Inverno todo em Bruges, à vossa espera; em Lovaina o magnífico reitor arranca os pêlos da barba com a vossa ausência; e eis-vos agora aqui, numa curva do caminho, como sei lá quem."
Da mesma obra e da mesmo autora.
Gostei de o encontrar nesta curva do caminho caro Augusto.
É certo que nos falta a liberdade e o transporte...

Anónimo disse...

Passiflora, grato pela tradução parcial. É que falta-me a Alliance e o Francês do liceu e as viagens a França, deram-me para aprender e falar mais emigrês que outra coisa.
O preço que pago por ser anglófilo.

Augusto, divinal o texto dos "Filmes Tristes". Excelente Verão e Excelentes Leituras, como sempre!

Anónimo disse...

Um livro maravilhoso.

AugustoMaio disse...

Amigo Viriato:

A celeridade da Passiflora confundiu o francês: o texto é a continuação do anterior, onde foi deixado.

É um livro soberbo!

AugustoMaio disse...

Em homenagem, deixo esta (da grande tradução portuguesa):

- Quem pode haver de tão insensato que se deixe morrer sem ter dado, pelo menos, uma volta à sua prisão?

Também os Filmes Tristes são lindíssimos e será curioso ler os dois ao mesmo tempo: sabor clássico e velocidade moderna. Claro que este último terá o seu tempo e aquele deixou de ter tempo. Para mim é -talvez - o livro melhor escrito que já li: várias vezes em português e depois, como sei parte de lembrança nem é preciso saber muito francês, no original.

Recomendo muito e (em nome de JL) igualmente os Filmes Tristes.

Boas leituras.

Anónimo disse...

Grato pelo ponto assinalado no GPS literário, Amigo Augusto. Não pesco mesmo nada de Francês, face ao exposto.

De outro lado, mesmo que me atrevesse dizer que procuraria pela versão traduzida, logo me ocorreria que a partir da vergonhosa ratificação que hoje fez e faz notícia, ser-me-á revoltante poder comprar livros na minha língua materna.

AugustoMaio disse...

Caro Viriato:
Só a velocidade do agradecimento levou ao "descuido" que a qualquer um sucederia. Tomara eu saber 1/100 do inglês que o acompanha e ainda conquistava... sei lá... uma russa.

Quanto ao livro, vale muito a pena, pois a tradução portuguesa é feita por três mestres e tem (terá...quem sou eu para ver...) uma qualidade surpreendente.

Em livro de bolso existe com a mesma qualidade e a um preço muito companheiro.

Continuação de belas leituras e excelentes férias.