Tenho saudades daquele tempo
Em que corrias atrás de… nada
A cabeça a beber o som do vento
E o mundo ali parado; e tu parada
Pois não eram precisos passos
Nem força, suor, ou a correria
Nossos olhos eram os espaços
De se sonhar o voar da fantasia
Passávamos as tardes no baloiço
Só a balançar os olhares risonhos.
Hoje, a cada acordar, ainda o oiço:
Dizias ser só isso o rir dos sonhos.
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1 comentário:
Baloiçar os olhares e baloiçar o baloiço, assim andando perdido no tempo e em cada momento. Que mais é preciso para o sonho sorrir. mais nada, talvez, como o poema garante.
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