terça-feira, 20 de maio de 2008

Rosa


Ainda me lembro das rosas
que deixei suavemente sobre o teu leito

6 comentários:

Anónimo disse...

Foi para ti que criei as rosas.
Foi para ti que lhes dei perfume.
Para ti rasguei ribeiros
e dei ás romãs a cor do lume.

Eugénio de Andrade

Anónimo disse...

A rosa que te dei
não foi criada no jardim
por isso tinha mais significado
para mim

(com música)

Anónimo disse...

Talvez

Talvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,

E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...

Pablo Neruda

Passiflora Maré disse...

Esconde-se o Jardim Dentro da Rosa.

Esconde-se o acaso no virar da carreira
E em seu néctar o mel da Silveira
E a ave Fénix na chama da fogueira

Esconde-se a fogueira na fagulha
Esconde-se o jardim dentro da Rosa E o matagal na folha
(...)
Matija Beckovic

Anónimo disse...

Apesar de tudo, a imagem é um pouco tétrica

Anónimo disse...

Parece uma rosa em chamas
daquela que te serves quando me chamas
e nos enganos da cor forte
(que me derrote)
bem me enganas.