recolhe o frio ao nó dos dedos
e a noite se embrulha de estrelas
uma breve leve carícia na minha pele
quando fecho os olhos e escuto o teu corpo
"curei um homem", dizes-me a medo
o quarto inclina-se como se entendesse
e subitamente eu não posso evitar
choras, escondes as mãos
e eu não posso evitar amar-te
lá fora, o homem curado
deita-se à beira-mar
abraçado ao teu nome
a espuma vem morrer
à nossa cama
para buscar as tuas lágrimas
abro os olhos e digo-te:
ensina-me de novo a ter mãos
VASCO GATO
abraçado ao teu nome, Um Mover de Mão
sexta-feira, 2 de maio de 2008
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7 comentários:
Vasco Rato
Um mover de pé esquerdo
Hoje o Vasco parece um gato ferido. Não, não é isso. Parece anestesiado, quase mudo. ..... podes desfolhar o meu corpo, não encontrarás o teu nome escrito ...
Gato ou rato, lá lhe terá calhado o mover da mão no cimo do pé! Mas este poema (salvo para quem pensar o contrário, claro) é perfeitamente fabuloso: "espuma vem morrer à nossa cama" faz mesmo ver a espuma a perder a força. e "ensina-me de novo a ter mãos" (tu que até um homem curas). Maravilhoso.
Pontos chega um: já cá há muitos...
Visitem a Magnólia - surpresa!
Muitos parabéns.
E não deixem de visitar esse blogue amigo e cheio de coisas bonitas.
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