Vamos pintar as estrelas com azul de santo
para as distinguir no marasmo azul do céu;
Saber que saltitam na noite longa de breu.
Sim, vamos deixar algumas em branco
para mantermos um brilho mais claro
durante o sono que a noite torna ignaro
e assim continuarmos abertos ao espanto.
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2 comentários:
Qualquer que seja a cor, preciso é mesmo continuar sempre aberto ao espanto. Ainda bem.
Quando olhamos as estrelas e alcançamos o que estamos a ver, para que tempo estamos a olhar, e se temos a certeza do que estamos a ver, ou se existe aqui e agora o que vemos, o Espanto é a última coisa que desaparece.
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