A Cristina destilava o fel que lhe era tão típico. “O tempo que estivemos juntos não valeu de nada”, disse ela com aquela simpatia que o álcool lhe acicatava. Na altura não fui capaz de argumentar com ela, mas hoje apenas posso concordar com o que ela disse...
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7 comentários:
É a continuação da saga dos infelizes suburbanos (a felcidade é impossível) ?
Permito-me acompanhar a dúvida constante do comentário pretérito, com todo o respeito e apenas ansioso por ver o resultado final da possível (in)felicidade.
A felicidade não se conta pelos dedos,não se mede aos palmos,não se vislumbra no olhar,não se sente no ar,não tem cor,cheiro,sabor.
Impossivel que seja possivel...
Pode o fel permitir a simpatia ? e pode a simpatia ser acicatada?
Será que Cristina volta, será que fica por lá
Será que ela não se importa de bater na porta pra me consolar?
Noite e dia me pergunto,meu assento é perguntar
Será que Cristina volta,sei lá se ela quer voltar
Será que Cristina volta, será que fica por lá
Cheio de saudades suas, procuro nas ruas quem saiba informar
Uns sorrindo fazem pouco, outros me tomam por louco,
Outros passam tão depressa que nao podem me escutar
Será que Cristina volta, será que ela vai gostar
Será que nas horas mais frias, das noites vazias, não pensa em voltar
Será que vem ansiosa,
Será que vem devagar"
Sim, Cristina
"tem que voltá"
Pois então, fico ansiosamente aguardando,devagar.
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