Não me acuses musa de preguiça
Ou se a palavra rala enguiça
Na rima crassa funicular
Do verbo à toa vindo
Respirar -
À tona zoa zaragatoa
Ou em tom de loa em liça
Aparo de garganta em risco
De triste arado no canto atado -
Sopra, musa, delicada,
Diz, desatinada,
O que vens dizer, assim,
Sem erros, devagar,
Devagarinho, sem gritar,
Não vá o vaso quebrar.
JORGE FAZENDA LOURENÇO
20010121, Magma n.º 1(2005)
quarta-feira, 16 de abril de 2008
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