Se o caminho se faz a caminhar, o certo é que os entrocamentos representam as escolhas que definem a Essência de alguém que afirma ser pessoa por inteiro.
Bem, esta seria "um doce" para os "psis"... O peso inteiro da mística popular ( sabe que a terra assinalada é popularmente a terra dos fenómenos ? ) travada por um ano algo "deserto": os que chegaram, não ficaram, os que partiram não voltaram...Mas repare, continua lá a intensa luz, não? A luz, aliás, salva o deserto e a arte do acto.
Os dias passando e sempre iguais A rotina venceu a paixão Esperámos talvez tempo a mais E hoje é mais presente a solidão
Fiquei demais pensando em ti Fizeste igual pensando em mim Ambos pensar, amor e nós agora Ficar unidos e aceitar, com o melhor para recordar Sorrir, dizer adeus e depois ir embora
Amanhã é outro caminho talvez nos espere um novo amor E eu bem sei que poderei contar contigo E tu bem sabes que eu estarei para ti nas horas de dor
Tanto que escondemos frente a frente Tanta coisa ficou por contar Tudo poderia ser diferente Se houvesse coragem para falar
E como um filme que acabou Tu vais partir e eu também vou Viver amor e não olhar para trás O que passou não voltará, são as voltas que a vida dá O que a vida nos fez agora desfaz
9 comentários:
Se o caminho se faz a caminhar, o certo é que os entrocamentos representam as escolhas que definem a Essência de alguém que afirma ser pessoa por inteiro.
E, sem sequer citar Vinicius, a vida está cheia de (des)encontramentos.
E de outros tantos encontros imediatos.
Sombra
Amo-te à condição
Desejo-te aprisionada
Sou para ti carcereiro
A falar de liberdade
Não há em ti nem cor nem luz
um poema que me embale
um sonho que me resista
uma lágrima de saudade
Se tu te perdes, me perco
Se eu me detenho, me alcanças
Se te falo, não respondes
Se te grito, me atormentas
Foges de mim quando quase
te agarro
Afastas-te quando quase
te toco
Libertas-te do meu
sufoco
Em permanente
reflexo
Bem sei que estás condenada
À minha triste figura
De cavaleiro que não sente
a sua própria armadura
Ao ver-te assim inclinada
Nem tu sabes nem eu sei
Se tudo o que é teu é meu
Se tudo é meu o que te dei
Meu amor das madrugadas
Castigo perpétuo este nos juraram
Aqueles que para nos afastar,
Nos juntaram
De mim tens a tua imagem
Mas é preciso que entendas
Que para ser o que sou
Não preciso que me prendas
Não é pecado, é sina
Ter-te a todo o momento
Lanço gestos, finjo poses
Atiro lanças ao vento
Persegues-me em punição
Em mim crês, em mim confias
Como se amar mais não fosse
Do que uma eterna oração
Não queiras as minhas penas
Não me laçes com encanto
que estou queimada por dentro
Antónia
Bem, esta seria "um doce" para os "psis"...
O peso inteiro da mística popular ( sabe que a terra assinalada é popularmente a terra dos fenómenos ? ) travada por um ano algo "deserto": os que chegaram, não ficaram, os que partiram não voltaram...Mas repare, continua lá a intensa luz, não?
A luz, aliás, salva o deserto e a arte do acto.
Do que eu gosto mesmo é do cheiro dos carris e dos revisores.
AMANHÃ É OUTRO CAMINHO
por Tony Carreira
Os dias passando e sempre iguais
A rotina venceu a paixão
Esperámos talvez tempo a mais
E hoje é mais presente a solidão
Fiquei demais pensando em ti
Fizeste igual pensando em mim
Ambos pensar, amor e nós agora
Ficar unidos e aceitar, com o melhor para recordar
Sorrir, dizer adeus e depois ir embora
Amanhã é outro caminho talvez nos espere um novo amor
E eu bem sei que poderei contar contigo
E tu bem sabes que eu estarei para ti nas horas de dor
Tanto que escondemos frente a frente
Tanta coisa ficou por contar
Tudo poderia ser diferente
Se houvesse coragem para falar
E como um filme que acabou
Tu vais partir e eu também vou
Viver amor e não olhar para trás
O que passou não voltará, são as voltas que a vida dá
O que a vida nos fez agora desfaz
Viva o Disco. É um fenómeno lá do sítio.
E toca o mesmo.
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