quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

rm

No dorso do teu encanto,
esgotado de espanto,
imagino, sonho, minto
além do que vejo e sinto:
a voz doce do teu nome engano,
o tom de mentires, frágil,
o sopro de teus olhos onde abano
o medo de fugir, não fora ágil.
Até no fumo que sobe
o teu batom
oiço esse som
do teu nome.
Um ponto incandesce
e desce
da ponta do cigarro parado
que o lábio guarda, alheado.
Sonho, daí partindo,
ir indo, ir indo...
percorrer a brasa do teu ser
até poder...
sempre seguindo,
e entender
lá no (teu) fundo
o fim do Mundo.

2 comentários:

Anónimo disse...

E tu, RM, aqui perdida.
Quando à outra inventam tanta vida!

E, afinal, sois igual em encantamento.
Só a nós diminuindo o descaramento!

Anónimo disse...

Ó RM, lá no teu fundo, o Fim do Mundo...

Ó Ivetteee ...

quem não pode, sossega e não promete!