Brest Easton Ellis recuperou os personagens do seu primeiro livro, mas estão todos vinte e cinco anos mais velhos; como nós... Ípsilon (27.08.2010) dá conta dessa passagem de tempo e anuncia a tradução portuguesa para 2011. Aquele que foi, como Leavitt e McInerney, a novidade dos anos oitenta americanos (sem esquecer Lindquist e os "Filmes tristes" que ainda "devo" ao amigo Viriato e a fabulosa Tartt dos estudantes de grego) envelheceu, mas parece resistir ao conformismo mais que os outros. Numa entrevista telefónica, afinal, diz não ser um grande escritor e na pergunta final (sente que o tipo de vida que tem feito o desgastou, de alguma forma) é clarividente: "Sim, fomos consumidos pelos nossos próprios desejos. A vida não é sobre vitórias e ganhos, é sobre a mudança e sobre a rendição final".
Venha daí o fim do que já era, tantos anos idos, "menos que zero"!
O livro de Easton Ellis (1985) deu um filme (assim assim para o fraquinho, mas digo-o eu) e serviu-se de um título de Elvis Costello (infra).