tag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post8451057066977320237..comments2023-09-17T09:49:30.781+01:00Comments on penasuave: POEMA do DIAAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/02042462599118159389noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-28275650759540594092008-04-21T15:38:00.000+01:002008-04-21T15:38:00.000+01:00Em acordo com a qualidade da autora do poema da me...Em acordo com a qualidade da autora do poema da mensagem. Da sua visão que foge às banalidades e prefere a profundidade.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-13182600394387229482008-04-21T01:20:00.000+01:002008-04-21T01:20:00.000+01:00"O poetaA vida do poeta tem um ritmo diferenteÉ um..."O poeta<BR/>A vida do poeta tem um ritmo diferente<BR/>É um contínuo de dor angustiante.<BR/>O poeta é o destinado do sofrimento<BR/>Do sofrimento que lhe clareia a visão de beleza<BR/>E a sua alma é uma parcela do infinito distante<BR/>O infinito que ninguém sonda e ninguém compreende. <BR/><BR/>Ele é o etemo errante dos caminhos<BR/>Que vai, pisando a terra e olhando o céu<BR/>Preso pelos extremos intangíveis<BR/>Clareando como um raio de sol a paisagem da vida.<BR/>O poeta tem o coração claro das aves<BR/>E a sensibilidade das crianças.<BR/>O poeta chora.<BR/>Chora de manso, com lágrimas doces, com lágrimas tristes<BR/>Olhando o espaço imenso da sua alma.<BR/>O poeta sorri.<BR/>Sorri à vida e à beleza e à amizade<BR/>Sorri com a sua mocidade a todas as mulheres que passam.<BR/>O poeta é bom.<BR/>Ele ama as mulheres castas e as mulheres impuras<BR/>Sua alma as compreende na luz e na lama<BR/>Ele é cheio de amor para as coisas da vida<BR/>E é cheio de respeito para as coisas da morte.<BR/>O poeta não teme a morte.<BR/>Seu espírito penetra a sua visão silenciosa<BR/>E a sua alma de artista possui-a cheia de um novo mistério.<BR/>A sua poesia é a razão da sua existência<BR/>Ela o faz puro e grande e nobre<BR/>E o consola da dor e o consola da angústia. <BR/><BR/>A vida do poeta tem um ritmo diferente<BR/>Ela o conduz errante pelos caminhos, pisando a terra e olhando o céu<BR/>Preso, eternamente preso pelos extremos intangíveis." <BR/><BR/>Vinicius de Moraes, Rio de Janeiro, 1933 <BR/><BR/>Ana Luísa Amaral é uma "senhora" poetiza,uma voz que se enquadra no campo do "feminino" -não do feminista- que diz a banalidade doméstica e quotidiana sem cair na banalidadeAnonymousnoreply@blogger.com