tag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post7328901064152417768..comments2023-09-17T09:49:30.781+01:00Comments on penasuave: servíamo-nos de palavras longas que nos separavamAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/02042462599118159389noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-75967579754782696002009-11-29T22:55:36.135+00:002009-11-29T22:55:36.135+00:00"Imersos no medo, tínhamos olhado mais fundo ..."Imersos no medo, tínhamos olhado mais fundo uns nos outros do que era permitido. Perfurávamos a dor... porque nos conhecíamos por dentro."<br />É certo e a No(bel)re Senhora sabe-o melhor que ninguém, nada como o medo para nos deixar completamente nús.Petra Maréhttps://www.blogger.com/profile/03669083784582648946noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-66448020711567153882009-11-28T02:43:49.029+00:002009-11-28T02:43:49.029+00:00Numa era em que o homem declara a morte de Deus, p...Numa era em que o homem declara a morte de Deus, pretendendo assumir o Seu lugar, o medo surge oculto na fome inesgotável do Ter. E contudo, o medo, na sua manifestação, eventualmente, mais pura, porque mais instintiva, surge imbrincadamente conectado com o Ser: medo de ser ultrapassado pelo outro, medo de ser dependente do outro, medo de ser usado pelo outro, medo de ser «descoberto» pelo outro, medo de ser confiante, medo de ser amado pelo outro... Na multidão estamos sempre sós com o egoísmo do nosso instinto de sobrevivência. Este é, pois, o medo que alonga as palavras, delimitando as distâncias, ou seja, as nossas fortalezas. Ele traz à luz a possibilidade da dor e da mágoa de um amor agreste, um amor que, todavia, apenas o conseguirá ser se nutrido na impossibilidade de um coração sem medos, na difícil possibilidade de nos darmos...DInoreply@blogger.com