tag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post7303712043194896257..comments2023-09-17T09:49:30.781+01:00Comments on penasuave: Extra promessa. 2504042520081974Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/02042462599118159389noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-12896012026742670782008-05-09T17:50:00.000+01:002008-05-09T17:50:00.000+01:00Digam o que disserem, eu sei que isto é um cravo o...Digam o que disserem, eu sei que isto é um cravo ou será um monte deles, mas cravos, claro.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-49571124541034496162008-04-26T00:39:00.000+01:002008-04-26T00:39:00.000+01:00"de modo trapalhado"...não,de modo subtil,tudo tem..."de modo trapalhado"...não,de modo subtil,tudo tem um sentido!<BR/>Ainda assim, agradeço,não só os cravos,mas também,aos quatro quatro autores deste blog-letras,castro,maio,anjos-o privilégio de vos ler!Muito e muito obrigada!!!<BR/>E hoje,dia muito especial,25 de Abril SEMPRE!!!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-72830892637850968732008-04-26T00:22:00.000+01:002008-04-26T00:22:00.000+01:00Os números identificam as datas, mesmo que de modo...Os números identificam as datas, mesmo que de modo trapalhado. Nada carece agradecer.AugustoMaiohttps://www.blogger.com/profile/02102822821646566346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-26878712854923087682008-04-26T00:20:00.000+01:002008-04-26T00:20:00.000+01:00"Balada do Outono Águas passadas do rioMeu sono va..."Balada do Outono <BR/><BR/>Águas passadas do rio<BR/>Meu sono vazio<BR/>Não vão acordar<BR/>Águas das fontes calai<BR/>Ó ribeiras chorai<BR/>Que eu não volto a cantar<BR/><BR/>Rios que vão dar ao mar<BR/>Deixem meus olhos secar<BR/>Águas das fontes calai<BR/>Ó ribeiras chorai<BR/>Que eu não volto a cantar<BR/><BR/>Águas do rio correndo<BR/>Poentes morrendo<BR/>P'ras bandas do mar<BR/>Águas das fontes calai<BR/>Ó ribeiras chorai<BR/>Que eu não volto a cantar<BR/><BR/>Rios que vão dar ao mar<BR/>Deixem meus olhos secar<BR/>Águas das fontes calai<BR/>Ó ribeiras chorai<BR/>Que eu não volto a cantar"<BR/><BR/><BR/><BR/>José Afonso<BR/>“ Balada do Outono” - 1960Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-75963982445079826852008-04-26T00:17:00.000+01:002008-04-26T00:17:00.000+01:00"Baía de Guanabara Santa Cruz na fortaleza Está pr..."Baía de Guanabara <BR/>Santa Cruz na fortaleza <BR/>Está preso Alípio de Freitas <BR/>Homem de grande firmeza <BR/><BR/>Em Maio de mil setenta <BR/>Numa casa clandestina <BR/>Com campanheira e a filha <BR/>Caiu nas garras da CIA <BR/><BR/>Diz Alípio à nossa gente: <BR/>"Quero que saibam aí <BR/>Que no Brasil já morreram <BR/>Na tortura mais de mil <BR/><BR/>Ao lado dos explorados <BR/>No combate à opressão <BR/>Não me importa que me matem <BR/>Outros amigos virão" <BR/><BR/>Lá no sertão nordestino <BR/>Terra de tanta pobreza <BR/>Com Francisco Julião <BR/>Forma as ligas camponesas <BR/><BR/>Na prisão de Tiradentes <BR/>Depois da greve da fome <BR/>Em mais de cinco masmorras <BR/>Não há tortura que o dome <BR/><BR/>Fascistas da mesma igualha <BR/>(Ao tempo Carlos Lacerda) <BR/>Sabei que o povo não falha <BR/>Seja aqui ou outra terra <BR/><BR/>Em Santa Cruz há um monstro <BR/>(Só não vê quem não tem vista <BR/>Deu sete voltas à terra <BR/>Chamaram-lhe imperialista <BR/><BR/>Baía da Guanabara <BR/>Santa Cruz na fortaleza <BR/>Está preso Alípio de Freitas <BR/>Homem de grande firmeza"<BR/><BR/>Zeca AfonsoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-84030120779764882372008-04-26T00:05:00.000+01:002008-04-26T00:05:00.000+01:00"Letra para um hinoÉ possível falar sem um nó na g..."Letra para um hino<BR/><BR/>É possível falar sem um nó na garganta. <BR/><BR/>É possível amar sem que venham proibir. <BR/><BR/>É possível correr sem que seja a fugir. <BR/><BR/>Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta. <BR/><BR/>É possível andar sem olhar para o chão. <BR/><BR/>É possível viver sem que seja de rastos. <BR/><BR/>Os teus olhos nasceram para olhar os astros. <BR/><BR/>Se te apetece dizer não, grita comigo: não! <BR/><BR/>É possível viver de outro modo. <BR/><BR/>É possível transformar em arma a tua mão. <BR/><BR/>É possível viver o amor. É possível o pão. <BR/><BR/>É possível viver de pé. <BR/><BR/>Não te deixes murchar. Não deixes que te domem. <BR/><BR/>É possível viver sem fingir que se vive. <BR/><BR/>É possível ser homem. <BR/><BR/>É possível ser livre, livre, livre."<BR/><BR/><BR/><BR/> Manuel alegreAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-71648400682748177192008-04-25T23:36:00.000+01:002008-04-25T23:36:00.000+01:00"Meu amor que eu não sei. Amor que eu canto. Amor ..."Meu amor que eu não sei. Amor que eu canto. Amor que eu digo.<BR/>Teus braços são a flor do aloendro.<BR/>Meu amor por quem parto. Por quem fico. Por quem vivo.<BR/>Teus olhos são da cor do sofrimento.<BR/>Amor-país.<BR/>Quero cantar-te. Como quem diz:<BR/><BR/>O nosso amor é sangue. É seiva. E sol. E primavera.<BR/>Amor intenso. Amor imenso. Amor instante.<BR/>O nosso amor é uma arma. E uma espera.<BR/>O nosso amor é um cavalo alucinante.<BR/><BR/>O nosso amor é um pássaro voando. Mas à toa.<BR/>Rasgando o céu azul-coragem de Lisboa,<BR/>Amor partindo. Amor sorrindo. Amor doendo.<BR/>O nosso amor é como a flor do aloendro.<BR/><BR/>Deixa-me soltar estas palavras amarradas<BR/>Para escrever com sangue o nome que inventei.<BR/>Romper. Ganhar a voz duma assentada.<BR/>Dizer de ti as coisas que eu não sei.<BR/>Amor. Amor. Amor. Amor de tudo ou nada.<BR/>Amor-verdade. Amor-cidade.<BR/>Amor-combate. Amor-abril.<BR/>Este amor de liberdade." <BR/><BR/>Joaquim PessoaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-40688439923607117652008-04-25T23:05:00.000+01:002008-04-25T23:05:00.000+01:00"Vemos, ouvimos e lemosNão podemos ignorarVemos, o..."Vemos, ouvimos e lemos<BR/>Não podemos ignorar<BR/>Vemos, ouvimos e lemos<BR/>Não podemos ignorar<BR/><BR/> <BR/><BR/>Vemos, ouvimos e lemos<BR/>Relatórios da fome<BR/>O caminho da injustiça<BR/>A linguagem do terror<BR/><BR/> <BR/><BR/>A bomba de Hiroshima<BR/>Vergonha de nós todos<BR/>Reduziu a cinzas<BR/>A carne das crianças<BR/><BR/> <BR/><BR/>D’África e Vietname<BR/>Sobe a lamentação<BR/>Dos povos destruídos<BR/>Dos povos destroçados<BR/><BR/> <BR/><BR/>Nada pode apagar<BR/>O concerto dos gritos<BR/>O nosso tempo é<BR/>Pecado organizado<BR/><BR/>Letra de Sophia de Mello Breyner Andresen<BR/>Música de Francisco FanhaisAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-78670994510599585502008-04-25T23:02:00.000+01:002008-04-25T23:02:00.000+01:00"Porque os outros se mascaram mas tu nãoPorque os ..."Porque os outros se mascaram mas tu não<BR/>Porque os outros usam a virtude <BR/>Para comprar o que não tem perdão. <BR/>Porque os outros têm medo mas tu não. <BR/>Porque os outros são os túmulos caiados<BR/>Onde germina calada a podridão.<BR/>Porque os outros se calam mas tu não.<BR/><BR/>Porque os outros se compram e se vendem<BR/>E os seus gestos dão sempre dividendo.<BR/>Porque os outros são hábeis mas tu não. <BR/><BR/>Porque os outros vão à sombra dos abrigos<BR/>E tu vais de mãos dadas com os perigos. <BR/>Porque os outros calculam mas tu não."<BR/><BR/>Sophia de Mello Breyner AndresenAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-71546654473800713812008-04-25T22:53:00.000+01:002008-04-25T22:53:00.000+01:00...Apesar dos números...Devo agradecer o cravo?...Apesar dos números...<BR/>Devo agradecer o cravo?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-72836018960043315762008-04-25T22:48:00.000+01:002008-04-25T22:48:00.000+01:00Cantiga para quem sonha"Tu que tens dez réis de es...Cantiga para quem sonha<BR/><BR/>"Tu que tens dez réis de esp’rança e de amor<BR/>Grita bem alto que queres viver.<BR/>Compra pão e vinho, mas rouba uma flôr:<BR/>Tudo o que é belo não é de vender.<BR/>Não vendem ondas do mar,<BR/>Nem brisa ou estrelas,<BR/>Sol ou lua-cheia.<BR/>Não vendem moças de amar,<BR/>Nem certas janelas<BR/>Em dunas de areia.<BR/>Canta, canta como uma ave ou um rio,<BR/>Dá o teu braço aos que querem sonhar.<BR/>Quem trouxer mãos livres ou um assobio<BR/>Nem é preciso que saiba cantar.<BR/><BR/>Tu que crês num mundo maior e melhor<BR/>Grita bem alto que o céu ‘stá aqui.<BR/>Tu que vês irmãos, só irmãos, em redor<BR/>Crê que esse mundo começa por ti.<BR/>Traz uma viola, um poema,<BR/>Um passo de dança,<BR/>Um sonho maduro.<BR/>Canta glosando este tema:<BR/>Em cada criança<BR/>Há um homem puro.<BR/>Canta, canta como uma ave ou um rio,<BR/>Dá o teu braço aos que querem sonhar.<BR/>Quem trouxer mãos livres ou um assobio<BR/>Nem é preciso que saiba cantar."<BR/><BR/>Luis GoesAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-50068968574698628522008-04-25T22:33:00.000+01:002008-04-25T22:33:00.000+01:00Ou melhor,"Vozes de Abril",desculpem.Ou melhor,"Vozes de Abril",desculpem.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4994057913023163265.post-86067192884118969862008-04-25T22:31:00.000+01:002008-04-25T22:31:00.000+01:00Cantares de Abril na RTP1!FANTÁSTICOCantares de Abril na RTP1!FANTÁSTICOAnonymousnoreply@blogger.com